O desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, MaurícioKato, decidiu manter presos, por tempo indeterminado, os prefeitos de Mauá, Átila Jacomussi (PSDB), e de Mongaguá, Artur Prócida (PSDB), alvos da Operação Prato Feito, que mira desvios na merenda escolar. Eles estavam presos provisoriamente – prazo de cinco dias prorrogáveis -, e, com as determinações, passam a ser encarcerados preventivamente.
Na casa de Prócida, a Polícia Federal encontrou os montantes de R$ 4.613.610 e mais US$ 216.763 em dinheiro vivo. Ele foi preso em flagrante por crime de lavagem de dinheiro.
Já em Mauá, onde os federais fizeram dois flagrantes, Jacomussi foi flagrado com R$ 87 mil em dinheiro vivo e seu secretário de Governo, João Gaspar (PRP), com R$ 588.417.
A Operação Prato Feito foi deflagrada nesta quarta-feira, 9, investiga 65 contratos suspeitos, cujos valores totais ultrapassam R$ 1,6 bilhão, em 30 cidades de São Paulo – entre elas, a capital.
A PF pediu a prisão de 62 investigados, mas a Justiça Federal autorizou apenas buscas. Os dois prefeitos foram encarcerados em flagrante.