Justiça nega visitas de Gleisi, Ciro e Dilma a Lula na prisão

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A juíza Carolina Lebbos, titular da 12ª Vara de Execução Penal (VEP) de Curitiba, negou, nesta segunda-feira, pedidos de visitas da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, da ex-presidente Dilma Rousseff e de aliados como o pré-candidato ao Planalto Ciro Gomes (PDT) ao ex-presidente Lula na cadeia. O petista cumpre pena de 12 anos e um mês na sede da Polícia Federal de Curitiba desde o último dia 7, quando se entregou à polícia.

Desde sexta-feira, a magistrada recebeu uma série de pedidos de visitas ao ex-presidente. A lista também traz nomes como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o presidente do PDT, Carlos Lupi, o ex-deputado Zeca Dirceu, filho de José Dirceu, além da ex-presidente Dilma Rousseff e dos deputados federais petistas Paulo Pimenta e Wadih Damous.

A juiza afirmou, em despacho, que nas duas semanas de prisão Lula já recebeu pedidos de visitas superior a dez pessoas sob o argumento de amizade, mas que há “peculiaridades ínsitas ao ambiente carcerário (limitações implícitas, inerentes à execução da pena)” a serem observadas. As informações são de O Globo.

Segundo ela, embora a lei afirme que o preso tem direito a “visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados”, há um parágrafo único que estabelece que isso não é um “direito absoluto”.

Em geral, quem decide sobre as visitas, lembrou, é o diretor do estabelecimento prisional, mas o juiz de execução penal pode exercer controle. A juíza alegou que na Polícia Federal são permitidas apenas visitas de familiares e advogados e que a restrição não é ilegítima ou ilegal.

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