Líderes da ALRN debatem problemas de Mossoró, mudança na Petrobras e projeto do SUS

O horário das lideranças na sessão plenária desta quinta-feira (16) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, colocou em debate os problemas registrados em Mossoró, a mudança no comando da Petrobras e iniciativas voltadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Líder do PT na Casa, a deputada estadual Isolda Dantas foi a primeira a se pronunciar e abordou questões envolvendo a Capital do Oeste.

“A Mossoró que falam deve existir só no celular, na rede social”, disse a parlamentar. Segundo Isolda, o município tem registrado nos últimos meses uma série de “denúncias de corrupção profundas”. “E isso é só o começo”, acrescentou.

Em seguida, o deputado Ubaldo Fernandes (PSDB) criticou a demissão do ex-senador Jean Paul Prates (PT) da presidência da Petrobras. Para o parlamentar, a decisão tomada pelo presidente Lula da Silva (PT) “não foi boa para o RN”. “Era um cargo de representação até maior que o de ministro pela grandiosidade e era a participação do RN no Governo Lula. Com a saída o RN fica sem representação no governo federal”, afirmou.

Para Ubaldo, Jean fortaleceu a Petrobras no Estado, principalmente ao criar a diretoria de energias renováveis. “Nós entendemos que foi perda irreparável, lamento saída de Jean da Petrobras. O RN perdeu. Um estado que está em fase de desenvolvimento da energia eólica no mar e ele era o condutor do processo”, concluiu.

Por fim, a deputada Cristiane Dantas (SDD) ressaltou a importância do projeto Salvando Pernas, que passou por recente alteração. A iniciativa tem como objetivo “dar tratamento diferenciado a pacientes com diabetes e que registrem feridas nos pés”. Ainda de acordo com a parlamentar, a perspectiva é que com isso o SUS se volte para a prevenção, diagnóstico e tratamento das lesões antes que a situação do paciente possa se agravar.

“Esse projeto vem a minimizar gastos do SUS com amputações evitáveis, que se tivéssemos diagnóstico inicial poderiam não ocorrer. Precisamos divulgar, conscientizar os pacientes e capacitar profissionais. O mais grave é que muitos pacientes vêm procurar atendimento médico quando já evoluiu bastante o problema e as vezes só resta a amputação. Essa política visa a prevenção de muito sofrimento”, finalizou.

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