No dia 1º de janeiro de 2025, Assú testemunhou a posse de Lula Soares como novo prefeito, marcando a perpetuação do poder da oligarquia Soares na cidade, com uma eleição marcada por processos que tramitam na justiça eleitoral, questionando a legitimidade de sua vitória nessa eleição, com suspeitas de práticas assistencialistas e abuso de poder pelo ex prefeito Gustavo Soares e primo do novo prefeito. Além dos escândalos, o prefeito assumiu o cargo em um cenário desafiador, herdando a maior dívida pública já vista, deixada por seu primo e antecessor.
E para completar esse momento, Lula Soares é prefeito em uma cidade que está com os serviços de saúde suspensos, prateleiras de medicamentos vazias, programas cortados, e uma insatisfação geral até dentro de seu próprio grupo.
A família Soares tem dominado a política de Assú por décadas, mantendo o modelo assistencialista em toda eleição e que infelizmente deu certo, priorizando benefícios pessoais em detrimento de um compromisso com o interesse público, e tudo isso é claro como a neve, basta ver o que estava funcionando durante a eleição e quantos cargos comissionados estavam recebendo salários, e quantos ficaram depois da eleição, e dos cortes em todas as áreas da Prefeitura.
Embora Gustavo alegue que as decisões foram para equilibrar as contas públicas, a população mais vulnerável que sofreu pagando a conta da última campanha, e se deparando com uma gestão desorganizada financeiramente, sob o modelo político da Oligarquia Soares que controla a máquina pública há décadas.
A expectativa agora recai sobre como Lula conduzirá sua administração. Se por um lado ele enfrenta o desafio de equilibrar as finanças e atender às demandas sociais da cidade, por outro, o histórico de acusações de práticas assistencialistas lança uma sombra sobre sua capacidade de promover uma gestão justa e inclusiva.
O futuro político de Assú dependerá, em grande parte, da capacidade do novo prefeito de romper com os vícios administrativos do passado e adotar práticas mais transparentes e responsáveis. Caso contrário, a continuidade do modelo assistencialista poderá aprofundar os problemas estruturais da cidade e comprometer ainda mais o desenvolvimento local, gerando mais dívidas para o povo pagar.