O Ministério Público do RN jogou duro essa semana, e iniciou uma ação civil pública contra o município do Assú e o prefeito Gustavo Soares, para que a Prefeitura do Assú ao qual ele é responsável, pare de contratar pessoas temporariamente e realize concurso público.
O MP apurou que cargos cuja função é de natureza e necessidade permanente, estão sendo irregularmente exercidos por contratados temporários, e agindo assim em desacordo com os requisitos constitucionais. Assim, a Prefeitura sob o comando de Gustavo, não adotou medida nenhuma para corrigir essas ilegalidades, e por isso, foi necessário ajuizar a demanda judicialmente.
O MP atirou na ilegalidade dos cargos temporários nessas funções, mas ao mesmo tempo acertou no que não viu, pois por trás dessas nomeações temporárias, existe uma politicagem barata e sebosa, de nomear pessoas para cargos em troca de apoio, e consequentemente a promessa do voto em 2024.
Sem nem imaginar, o MP acabou de jogar um balde de água fria nessa politicagem praticada pelo prefeito Gustavo, em que está inserido o candidato do grupo, o dentista Lula Soares, quando ocorria uma exoneração ou demissão, ele fazia uma ligação imediata para a pessoa, e quando ouvia o sim de comprometimento ao seu nome, liberava novamente para nomeação ou contratação.
A ligação que algumas pessoas já relataram ao blog do VT não envolvia apenas comissionados, mas pessoas que tinham contratos temporários, e até contratados de terceirizados.
Então, o bom dessa ação, é que em breve, a mistura do público (prefeitura) com o privado (interesses de Lula, George e Gustavo) no melhor estilo de coronelismo familiar, será encerrado.
As expectativas são que essa ação ande e que a Prefeitura não leve com morosidade, pois 2024 está na porta, e manter essa politicagem em período eleitoral não é algo saudável e nem legal.
