Nelter Queiroz faz novo desabafo, volta a pedir demissão do secretário estadual de saúde do RN e aponta polêmicas na condução da pandemia no RN

Durante sessão de deliberação remota da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte (ALRN), nesta quarta-feira (31), o deputado estadual Nelter Queiroz (MDB) preocupado com os efeitos da pandemia em solo potiguar e mediante a perda de várias vidas norte-rio-grandenses, repetiu fala realizada ontem (terça-feira, 30) e mais uma vez pediu a demissão do titular da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), Cipriano Maia.

“Sou um deputado muito ligado e acessível ao povo, tenho recebido muitas solicitações de pessoas de todas as regiões pedindo por socorro na área da saúde. Estou me sentindo mal vendo a agonia do povo e não vejo solução, a pandemia tem tirado nosso sossego e nossa saúde mental”, desabafou o parlamentar.

Ainda em seu desabafo, Queiroz citou vários casos de pacientes internados na rede pública estadual de saúde e outros casos de pessoas que perderam suas vidas em virtude de o Estado não cumprir tratamento medicamentoso prescrito pelos próprios médicos que compõem a rede.

“Fátima, por favor, peça a Cipriano pra sair. Demita. Coloque um secretário determinado. Pelo menos isso porque Cipriano não tem coração humano para ser secretário estadual de saúde. Esse homem é sem ação, sem determinação”, descarregou Nelter, frisando que muitas vidas estão sendo perdidas porque o Estado não tem leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) disponíveis e não permite o uso de medicamentos importantes por estes não se encontrarem nos protocolos de combate a COVID-19.

POLÊMICAS

Concluindo sua sala, Nelter Queiroz citou algumas polêmicas ocorridas durante a gestão da pandemia pelo Governo do Rio Grande do Norte, dentre elas: aquisição de 30 respiradores, no valor de R$ 5 milhões, que nunca chegaram ao Estado; contrato de aluguel de ambulâncias por R$ 8 milhões, que foi revisto após denúncia de vários deputados; explicações que nunca foram dadas sobre compra de mais de três milhões de máscaras de proteção, no valor de mais de R$ 1,1 milhão; e compra de sacos hospitalares a empresa que foi aberta nos últimos 30 dias no valor de R$ 1,3 milhão.

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