O que você e todo mundo precisa saber sobre a Engorda de Ponta Negra e a draga que deixou Natal

Em julho de 2023 o Idema emitiu a licença prévia para a realização da engorda com mais de 150 pontos de esclarecimento sobre a obra, informando a janela ambiental de julho a outubro para a realização da mesma.

Em dez meses, o município realizou realinhamento do projeto junto ao Governo Federal, realizou a licitação que trouxe a DTA como vencedora da obra, contratou a UFRN através da FUNPEC que apresentou ao IDEMA as peças técnicas de resposta aos mais de 150 questionamentos e ainda anexou o projeto executivo para a realização da engorda. (antes da janela ambiental de julho – outubro imposta pelo IDEMA).

A engorda da praia nada mais é que o transporte de areia do fundo do mar (dragagem) e colocação na costa, alargando a faixa de areia.

Já foram realizadas nove obras de engorda no Brasil, seis delas pela empresa DTA, que detém grande expertise e corpo técnico extremamente qualificado e experiente para esse trabalho!

Em Natal a engorda da praia é uma ação regenerativa que retroage o aspecto da praia de Ponta Negra de anos atrás, e de caráter sustentável tendo em vista as mudanças climáticas e o avanço do mar, a necessidade de proteção costeira e as oportunidades de
desenvolvimento econômico em favor da população da cidade que têm como sua principal fonte de emprego e renda, o turismo e nosso principal cartão postal – o Morro do Careca, condenado a desaparecer caso a engorda não seja realizada.

Com todo o comprometimento e encaminhamento para a solução que é necessária e urgente, a draga da empresa, equipamento raro no mundo, com alta tecnologia e de deslocamento lento, deslocou-se para Natal (vindo da Europa) por uma questão logística operacional. A draga recebeu oportunamente a visita dos técnicos do IDEMA.

Estando tudo encaminhado para o atendimento aos questionamentos do IDEMA num documento produzido por um seleto grupo de professores da UFRN, licitação realizada, projeto executivo apresentado e equipamento disponível para a execução da engorda, a gestão municipal é surpreendida por uma informação repassada pela imprensa de que haveria 19 (dos mais de 150) pontos ainda a serem esclarecidos para licenciamento da obra.

O Empresário da DTA que disponibilizou apoio técnico de toda a equipe para cumprimento das solicitações feitas pelo IDEMA, alegou nunca antes ter recebido tantos questionamentos para realização de uma obra como essa e observando a disputa política, recomendou o recolhimento do equipamento que aguardava o início da obra na janela ambiental imposta pelo IDEMA.

Importa ressaltar que ainda que o município não tenha recebido as supostas 19 questões que o IDEMA apontará que não foram detalhadas nas peças técnicas produzidas pela FUNPEC/UFRN, considera-se relevar se essas questões são indefensáveis e comprometem toda a engorda, ou podem ser estabelecidas em condicionantes para a realização da mesma ou ainda são apenas uma ferramenta política de atraso para a não realização da engorda pela atual gestão.

Enquanto isso, nenhuma engorda realizada no Brasil esteve acompanhada de qualquer desastre ambiental. Ao contrário, trouxeram consigo desenvolvimento, emprego e muita prosperidade para as cidades e principalmente para sua população!

*Blog do BG

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