Omissa com aliados, Presidente da Câmara de Macau abusa das prerrogativas e difama vereador durante sessão remota

A presidente da Câmara de Macau, vereadora Dyana Lira, difamou o vereador Carlinhos do Valadão durante a sessão remota ocorrida na noite de ontem o acusando de estar embriagado durante a sessão.

A agressão ocorreu quando o vereador Carlinhos discursava alegando que o Estatuto dos Servidores do Município veda a acumulação dos adicionais de insalubridade e periculosidade, ao contrário do proposto pela presidente da Câmara.

Vencida pelo argumento do vereador Carlinhos, a presidente da Câmara partiu para agressão verbal afirmando que o vereador estaria embriagado e que iria pedir para ele se retirar da sessão, esquecendo que a exaltação nos discursos é a coisa mais natural dentro de qualquer parlamento.

A agressão difamatória da vereadora Dyana foi lançada sem que o vereador Carlinhos demonstrasse nenhuma evidência de estar sob efeito de álcool, ao contrário. Seu discurso foi proferido com firmeza, sem nenhuma dificuldade na fala.

O que mais chama a atenção é que esse discurso moralista da presidente da Câmara não é utilizado para combater os atos de corrupção dos seus aliados.

Dyana tem como Secretário da Mesa Diretora o vereador Ìtalo Mendonça, acusado de desviar R$ 128 mil da folha de pagamento da prefeitura de Macau. Esse mesmo vereador assina contratos e documentos junto com a Presidente da Câmara.

O líder da sua bancada, vereador Kekel, é acusado de vender cargos da Câmara para agiotas e mesmo assim, segue impune pela presidente da Câmara Municipal que sequer abriu uma investigação.

Quando o vereador Cláudio Gia agrediu outra mulher durante uma sessão, a presidente da Câmara se omitiu e o vereador não foi repreendido por Dyana.

Atos de violência contra um blogueiro foi praticado dentro da Câmara, estimulado por assessor pago pela Camara e aplaudido por vereadores da bancada de Dyana. Ele nada fez. Foi conivente com atos de agressão e violência praticados dentro da própria câmara.

Nenhum desses atos, graves e que não carecem de comprovação, ao contrário de uma acusação de embriaguez, teve a mesma reprovação da presidente da Câmara. Aliás, mesmo que estivesse sob efeito de álcool, o vereador não estaria cometendo nenhum crime. Mas, na Câmara de Macau, pode se fazer diversas coisas. Beber, jamais.

A acusação da Vereadora Dyana é grave, porque além de manchar a honra do vereador, estimula outras pessoas a fazerem o mesmo.

Procurado pelo blog, o vereador Carlinhos afirmou que irá tomar medidas judiciais contra a grave acusação iniciada pela Presidente da Câmara e seguida por outros.

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