Existe um antigo ditado chinês que afirma que as ações de um homem (ou de sua família) são a medida para a avaliação do seu caráter. Nada mais sábio e justo. As ações contam muito quem nós somos, de onde viemos, e principalmente o que pensamos.
A médica Dra. Vanessa, candidata a prefeita de Assú pela oposição, recentemente foi vítima de um ataque vil e torpe simplesmente por carregar em seu corpo físico, uma condição de saúde congênita. Por mais absurdo que pareça, em pleno século XXI, ser portadora de tal condição foi o motivo primordial para ser objeto de achincalhamento e risos por diversas pessoas que agindo assim foram desumanas e/ou a classificavam como sub-humana.
Na Alemanha Nazista do século passado o que motivou os crimes mais terríveis praticados contras as pessoas, principalmente as que não eram alemãs, foi o entendimento dos nazistas de pertencerem a uma raça superior, o que justificaria para qualquer pretexto o cometimento das maiores atrocidades, porque no entendimento deles, os outros eram um povo inferior, sub-humanos.
Ronaldo Soares e sua trupe familiar sempre se acharam pertencentes a uma raça superior, com um senso de posse enorme e doentio pela cidade do Assú, pois ninguém além deles fez mais por ela, ninguém além deles ama mais ela e ninguém mais é capaz de administrá-la que não seja um Soares, por isso o sentimento de sempre perpetuar um membro da família conforme própria narrativa acima de um deles. Eles tratam os outros como sub-humanos, por isso a incapacidade de reconhecer que errou e falhou com um ser humano, pois na mente pequena deles, qualquer um que não seja eles são de um povo inferior.
Contudo, a máscara a cada dia está caindo e o povo de Assú pretende dar a resposta nas urnas, de que é um ser humano que deve cuidar de outro ser humano.