Papa Francisco pede que cientistas não usem embriões em pesquisas

O Papa Francisco fez um chamado a todos cientistas do mundo para que evitem usar embriões humanos em suas pesquisas relacionadas a doenças neurodegenerativas. O pedido foi feito nesta quinta-feira, durante um encontro com pessoas atingidas pela doença de Huntington, uma enfermidade hereditária, na qual as células nervosas se rompem ao longo do tempo.

“Algumas linhas de investigação, de fato, utilizam embriões humanos provocando, inevitavelmente, sua destruição. Mas sabemos que nenhum fim, ainda que seja nobre- como a possibilidade de uma utilização para ciência, outros seres humanos e a sociedade- pode justificar a destruição de embriões humanos”, afirmou o Papa.

O Pontífice promoveu o encontro com a intenção de chamar atenção e dar visibilidade à doença grave, incurável e hereditária, que afeta em média até 10 pessoas em cada 100 mil habitantes, deixando o paciente sem controle da fala e dos movimentos.

“Durante muito tempo, os temores e as dificuldades que caracterizaram a vida de pessoas vítimas da doença de Huntigton provocaram ao seu redor mal entendidos, barreiras, verdadeira marginalização. Em muitos casos, os doentes e suas famílias experimentaram o drama da vergonha, do isolamento e do abandono. Mas hoje estamos aqui porque queremos dizer a nós mesmos e ao mundo: ‘Escondidos nunca mais’. Não se trata simplesmente de um slogan, mas de um compromisso que todos devemos assumir”, disse o Pontífice.

A doença de Hutigton produz alterações psiquiátricas e motodas, de progressão muito lenta, durante um período de 15 a 20 anos. O traço externo mais associado à enfermidade é o movimento exagerado das extremidades e espamos involuntários.

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