PARTE III: Ronaldo Soares nunca se importou com o povo mas apenas com seus interesses

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Dando seguimento a saga dos Soares, em 1992, Ronaldo, então, Secretário de Estado, arranhado politicamente com Zé Maria, seu primo e prefeito à época, que procurava não obedecer cegamente a Ronaldo, decidiu por não confiar plenamente em Zé Maria e depois de ter enganado o deputado Arnóbio Abreu que sempre quis ser prefeito dizendo que o apoiaria, escanteou os dois e escolheu o seu irmão Lourinaldo Soares, para suceder e perpetuar a oligarquia Soares na eleição de 1992.

No entanto, Lourinaldo que venceu em 1992 a eleição, assumiu e governou entre 1993 à 1996, mas que nunca gostou de andar de camisa de botão ou paletó, mesmo sendo irmão, não aguentou a opressão de Ronaldo – agora já deputado estadual novamente depois de ter ganhado em 1994 – que só queria fazer o que ele queria, sem nem ponderar com Lourinaldo, e o Louro como é normalmente chamado, decidiu viver livre sem nenhuma opressão, jugo ou fardo pesado para carregar que Ronaldo colocara, não sendo candidato a reeleição.

O então ambicioso e deputado estadual à época Ronaldo Soares, no ano de eleição de 1996, praticou um dos maiores golpes da política assuense fingindo apoio ao seu então e suposto candidato Domicito Soares, mas que por debaixo dos panos estava mesmo é apoiando o seu primo Zé Maria com quem tinha reatado relação, para a eleição de prefeito de 1996, depois de ter confidenciado a algumas pessoas que não era louco de eleger Domicito para governar, montando assim maldosamente toda uma estrutura para candidatura de Domicito apenas de fachada para o seu deleite megalomaníaco, que encerrou-se com a vitória já esperada do seu primo Zé Maria.

No ano de 2000, ano de ingresso no século XXI, Ronaldo que tinha vencido a eleição para deputado em 1998, não confiando mais em ninguém, como é comum na história dos Reis Loucos e ávidos pelo Poder, onde o próprio Nero, imperador romano, por exemplo, que sem confiar em ninguém, mandou matar a mãe, envenenou o meio-irmão, degolou a primeira esposa e chutou a segunda, grávida, até ela morrer, decidiu pela derrocada de Zé Maria.

Sem confiar em Zebrinha apelido do seu primo Zé Maria para continuar na Prefeitura (Ronaldo e o Soares acham que a prefeitura é deles), e sem a oportunidade de contar com seu irmão Lourinaldo Soares para disputar a prefeitura do Assú por desejo do próprio, decidiu ser ele para preservação de sua vida política o próprio candidato a prefeito da cidade de Assú. Então, embalado pelo som de campanha “com Assú e com afeto” Ronaldo se elege no ano 2000 mais uma vez prefeito de Assú e se reelege em 2004. Segue IV amanhã.

 

 

 

 

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