No município de Ipanguaçu, interior do RN, circulam relatos de que o prefeito, enfrenta atualmente uma alta rejeição popular, e em uma tentativa de reverter essa situação, promete empregos e dinheiro aos eleitores. Essa estratégia levanta sérias preocupações sobre a ética na política local e a eficácia de tais promessas.
Em um momento em que a desconfiança na classe política é crescente, utilizar promessas financeiras para angariar apoio pode ser visto como uma manobra populista que carece de sustentabilidade e transparência.
A promessa de empregos e dinheiro sugere soluções simplistas para problemas complexos, subestimando a inteligência dos eleitores e desrespeitando a necessidade de políticas públicas bem elaboradas.
Além disso, essa tática pode ser interpretada como uma tentativa de compra de votos, o que compromete a integridade do processo democrático. É essencial que os cidadãos e os órgãos de fiscalização estejam atentos a essas promessas, exigindo do prefeito compromissos reais e ações concretas que realmente beneficiem a comunidade a longo prazo.
E olhe que Ipanguaçu já conhece essa mesma novela de abuso de poder e compra de votos, pois aconteceu com Valderedo enquanto prefeito, e que resultou na cassação e na inelegibilidade pelo prazo de 08 (oito) anos.