Por reforma da Previdência, Bolsonaro se reunirá com centrão e MDB

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni 02/01/2019 Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

Na volta da viagem a Israel, prevista para quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro vai passar a se envolver diretamente na negociação com o Congresso pela reforma da Previdência. Depois de sofrer derrotas nas primeiras votações no Congresso pela demora em formar uma base aliada, Bolsonaro pediu que o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, convidasse representantes de partidos do centrão para conversar sobre os projetos de interesse do governo no Congresso.

O presidente deve se encontrar com pelo menos cinco siglas já a partir de quinta-feira. Juntos, PP, PSD, MDB, PRB e DEM somam 166 deputados e 35 senadores. A tendência é que as conversas se deem com os presidentes dos partidos. Desde a campanha presidencial, Bolsonaro vem mantendo um discurso de rejeição às cúpulas partidárias, afirmando que não estaria disposto a fechar acordos com as siglas em nome da governabilidade.

Na segunda-feira, em entrevista para a TV Record, o presidente afirmou que vai receber parlamentares diariamente a partir de agora:

— Estou pronto ao diálogo, na medida do possível atendo parlamentares. Alguns acham que estou fazendo pouco. Vamos agora deixar pelo menos meio dia da minha agenda no Brasil para atender deputados e senadores

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