REMO: Sem rumo, identidade e credibilidade

O Prefeito e candidato a reeleição Remo Fonseca tem colhido o que plantou, sua péssima gestão e a quebra do discurso de “homem de palavra” são seus principais adversários de momento.

Para se ter ideia do seu desgaste, nem mesmo uma pesquisa eleitoral em que aparece à frente tem sido levado a sério pelo povo, que enxergam outra realidade.

O que mais se escuta na cidade é que o poder e Remo, não foram feitos uma para o outro, vez que nesse curto espaço de tempo se transformou exatamente naquilo que mais acusava seus adversários.

Não demorou para seus aliados de longas jornadas passarem a ser vítimas do seu desrespeito, desprezo e falta de compromisso.
Aliado a isso, seu fracasso administrativo refletiu diretamente na sua falta de rumo, especialmente quando imaginou que indo para o PT, apostando na expressiva votação do Presidente Lula no município e a chegada de Valderedo, traria o povo por gravidade, manobra que não deu certo, isolando-o ainda mais.

A falta de identidade de Remo é tamanha que sequer se esforça para sinalizar em suas aparições de campanha o número 13. Ao contrário, prefere o “L”, como se os eleitores de Lula fossem apoia-lo somente por estar no mesmo partido.

O desejo de polarização ideológica não é fácil numa cidade onde falta tudo. É o que ficou bem evidente em seu discurso em praça pública, criticando seus antigos aliados, chamando-os de Bolsonarista, o que não empolgou nem mesmo sua militância.

O desprestígio de Remo é tamanho que sequer o Presidente Lula gravou uma mensagem ou a Governadora Fátima esteve ao seu lado nas ruas, imagino por reconhecer seus péssimos índices de avaliação ou por ter tomado conhecimento do seu histórico de falta de compromisso, que já vez como vítimas os Deputados Beto Rosado, Terezinha Maia, Doutor Kerginaldo, George Soares.

Para piorar, Remo tem utilizado como discurso que pegou uma Prefeitura quebrada, sem, contudo, assumir que a recebeu de Valderedo, uma vez que os antecessores interinos Jefferson e Doel passaram poucos dias.

Mas pasmem, ele tem sustentado que seu maior problema é de relacionamento. Isso mesmo, tem afirmado que não tem capacidade de diálogo, que não tem coragem de conversar, de encarar os problemas e que sempre teve isso. Imagine você, um prefeito se julgar incapaz de conversar em um momento de dificuldade ou crise.

Essa fraqueza de Remo se comprova nos inúmeros comentários de que costuma sair da prefeitura pela porta dos fundos para não encarar o povo e seus problemas, por puro com medo do diálogo.

Assim, sem rumo, sem identidade, sem credibilidade, sem seus antigos amigos, Remo já rema sozinho contra a correnteza das urnas, que poderá marcar sua retirada da vida pública.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.