RN tem 15 dos 21 hospitais públicos com 100% de ocupação em UTIs para Covid; apenas 13 leitos estão disponíveis

Quinze dos 21 hospitais públicos do Rio Grande do Norte estão com 100% de ocupação dos leitos críticos para tratamento de pacientes com Covid-19. Neste cenário, apenas 13 leitos estão disponíveis para atender 62 pacientes que estão na lista de espera.

Em todo o Estado, a média de ocupação de leitos críticos está em 95,5%. A pior situação é da região Oeste, com uma taxa média de 98,8% de ocupação de leitos semi-UTI ou UTI. Seridó e Grande apresentam 94,3% e 94,1% de ocupação.

As informações são da plataforma “Regula RN”, da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), que faz o monitoramento em tempo real das unidades de referência para acolhimento de casos de pessoas infectadas com coronavírus. Os dados são referente às 17h desta quarta-feira 3.

Leitos críticos são as unidades semi-intensivas e as intensivas (UTIs) dos hospitais. Essas são as instalações reservadas para pacientes com quadros graves de Covid-19, como os que necessitam de suporte de oxigênio.

A rede pública de atendimento à Covid-19 regulada pelo Governo do Estado tem 21 hospitais com leitos de UTI. Ou seja, quase metade das unidades está com 100% de ocupação.

Segundo a Sesap, os hospitais que têm todos os leitos críticos ocupados nesta quinta-feira são:

Hospital Dr. Mariano Coelho, em Currais Novos
Hospital Giselda Trigueiro, em Natal
Hospital Manoel Lucas de Miranda, em Guamaré
Hospital-Maternidade do Divino Amor, em Parnamirim
Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz
Hospital Dr. Cleodon Carlos de Andrade, em Pau dos Ferros
Hospital Lindolfo Gomes Vidal, em Santo Antônio
Hospital Universitário Onofre Lopes, em Natal
Hospital de São Paulo do Potengi
Hospital São Luiz, em Mossoró
Hospital João Machado, em Natal
Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró
Hospital Alfredo Mesquita, em Macaíba
Hospital Tarcísio Maia, em Mossoró
Hospital Regional Hélio Morais Marinho, em Apodi

Nos últimos dias, o número de hospitalizações por Covid-19 cresceu exponencialmente no Rio Grande do Norte. Os especialistas atribuem o crescimento à circulação de duas novas mutações do coronavírus e ao descumprimento de medidas preventivas durante o fim de ano e o Carnaval, que registraram aglomerações.

*Agora RN

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