Os Maia têm tradição no Rio Grande do Norte e na Paraíba. A família já elegeu três governadores, senadores e levas de prefeitos, deputados e vereadores nos dois Estados. Ironicamente, é o delgado ramo do Rio de Janeiro, e não o tronco do clã nordestino, que margeia o mais alto posto da política nacional, segundo reportagem do jornal Valor Econômico.
Nesta segunda-feira, Rodrigo assume a presidência com a viagem de Michel Temer a Rússia e Noruega. Seu nome paira como ator pivotal em meio ao destino incerto do peemedebista no Planalto. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está prestes a denunciar Temer. Repousam na gaveta de Rodrigo pelo menos 19 pedidos de impeachment contra Temer.
Parentesco distante quem arroga é o presidente nacional do DEM cargo de liderança que Rodrigo já exerceu na refundação do antigo PFL, em 2007. Para o senador José Agripino Maia (RN), se os expoentes políticos do ramo
fluminense forem parentes de “quarto, quinto grau é muito”. Ver o presidente da Câmara como primeiro integrante da família a ocupar a Presidência da República não parece lhe animar. “Nem considero esta hipótese, porque o presidente é Michel Temer. Não está dentro das nossas conjecturas”, esquiva-se.