Rogério Marinho confessa já ter burlado a legislação trabalhista

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Com certo desconforto, o deputado federal do RN, Rogério Marinho, confessou já ter burlado a legislação do trabalho. “Todo mundo no ramo teve que trabalhar com a informalidade”, afirma. Foi num negócio nos anos 80 de fornecimento de coco verde (água de coco), cultura com ampla produção no Nordeste. Contratava sem carteira assinada catadores que se arriscavam a trepar nos coqueiros plantados nos arredores de Natal para retirar o fruto, transportado até revendedores no Sudeste.

“Era o típico trabalho intermitente, que na época não tinha cobertura Você quer se livrar do problema o quanto antes, não se sente confortável em manter o vínculo porque ele pode ser virar contra você.” O deputado considera que a rigidez da “vaca sagrada de alguns”, como se referiu à CLT, impôs que ele empreendesse na clandestinidade.

Ele também é integrante de outras comissões polêmicas, como a do Estatuto da Família e a da Escola Sem Partido. “Todo adolescente utópico sonha que o socialismo vai libertar o mundo. Até meus 22 anos tive uma militância à esquerda”, revela o economista formado na antiga Faculdade Unificada para o Ensino das Ciências, ex-professor de História e Matemática na rede estadual e hoje sócio de uma consultoria em Educação e no ramo imobiliário. As informações são de O Estado de São Paulo.

Marinho é neto do ex-deputado e advogado Djalma Marinho (UDN, Arena e PDS), que presidiu a Comissão de Constituição e Justiça no regime militar. Ingressou na vida partidária em 1993, filiado ao PSB da ex-governadora Wilma de Faria (morta em junho).

Assessorou o atual prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), e foi secretário de Desenvolvimento Econômico no governo Rosalba Ciarlini (DEM). Por causa de uma aliança fracassada do PSB com o PT da senadora Fátima Bezerra, migrou para o PSDB em 2009 e, no racha tucano, alinhou-se ao governismo do senador Aécio Neves (MG).

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