Rubem Novaes deve presidir do Banco do Brasil e Pedro Guimarães, a Caixa

O economista Rubem Novaes deve ser o presidente do Banco do Brasil e Pedro Guimarães, sócio do banco Brasil Plural,  deve assumir o comando da Caixa Econômica Federal. A informação foi confirmada por uma fonte da equipe de transição e deve ser oficializada após o fechamento do mercado, quando será divulgada uma nota.

A fonte ainda confirmou que Carlos Von Doellinger deve presidir o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Rubem Novaes, que foi diretor do BNDES e presidente do Sebrae, afirmou mais cedo que mantinha conversas com o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o Banco do Brasil, mas esperava uma confirmação de Guedes ou do próprio presidente eleito, Jair Bolsonaro, sobre convite para presidir o banco estatal. “Estamos conversando sobre Banco do Brasil”, disse Novaes. “Estou esperando que Guedes e Bolsonaro se pronunciem”, acrescentou. Eduardo Rodrigues, O Estado de S.Paulo 

Questionado sobre o teor dessas conversas em torno do BB e quais seriam as prioridades para a instituição, Novaes disse apenas que está tomando conhecimento da situação do banco e que prefere falar mais sobre o assunto somente após uma eventual confirmação de seu nome. Ele tem sido presença constante nas reuniões da equipe de transição.

Já Pedro Guimarães afirmou que aceitaria eventual convite para assumir o banco público. Após almoçar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde acontecem as reuniões da equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PLS), Guimarães evitou dizer se seu nome já está confirmado. “Não sei o que o Paulo [Guedes] já falou”.

Questionado se aceitaria o convite, disse apenas “claro”. Guimarães é um dos responsáveis pela área de privatizações na equipe de transição. Perguntado pelos jornalistas se a Caixa é uma das estatais que podem ser vendidas à iniciativa privada, ele disse que “o controle, nunca”.

Apontado como provável novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes também almoçou com Guimarães em uma mesa na qual também se sentaram o futuro presidente da Petrobrás, Roberto Castelo Branco, a ex-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Solange Vieira e dois economistas do Ipea que participam da transição, Adolfo Sacshida e Alexandre Iwata.

Guimarães é especialista em privatizações e trabalhou no BTG Pactual ainda quando o futuro ministro da Economia era sócio do banco de investimento.

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