Sandro Pimentel cobra celeridade e continuidade nas investigações do “Caso Gabriel”

A prisão de um policial militar ontem (19), suspeito de envolvimento na morte do jovem Giovanne Gabriel de Souza Gomes, 18 anos, foi o tema do pronunciamento do deputado Sandro Pimentel na sessão ordinária desta quinta-feira (20).

“Eu estive no sepultamento de Gabriel e fiquei estarrecido com tamanha demonstração de amor e carinho que a população tinha com aquele garoto, que foi assassinado simplesmente por ser negro e pobre”, disse.

Sandro lamentou o ocorrido e demonstrou indignação com o que considera uma política errônea praticada pelo Governo Federal. “A política implementada pelo Governo Bolsonaro tem aumentado o número de casos como o de Gabriel, isso porque a ordem é que a polícia primeiro atire e depois pergunte. Em que mundo estamos vivendo? Onde uma criança sai de casa de bicicleta e é confundido com um bandido. É o valor do “ter” e não do “ser”, lamentou.

Por último o parlamentar cobrou continuidade nas investigações e políticas públicas que impeçam que casos como esse voltem a acontecer no Estado. “Esse policial, que foi preso ontem, precisa continuar sendo investigado. Esse crime precisa ser desvendado. A investigação precisa seguir. Nós precisamos de resposta. Não podemos aceitar um crime pela cor da pele ou pela condição social”, finalizou.

Giovanne Gabriel de Souza Gomes foi visto pela última vez no dia 5 de junho quando saiu para visitar a namorada. O corpo dele foi encontrado nove dias depois, em avançado estado de decomposição, em São José de Mipibu.

A Polícia Civil informou que o jovem foi morto porque teria sido confundido com um assaltante. No dia do desaparecimento do jovem houve o roubo de um carro que foi encontrado posteriormente nas imediações de Emaús.

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