A campanha em Assú está a todo vapor, o acirramento está deixando os ânimos de alguns bem exaltados, ao ponto do candidato Lula Soares e o prefeito Gustavo deixarem de apresentar propostas para atacar a candidata da oposição, Dra. Vanessa Lopes.
Mesmo que não queiramos falar em feminismo, é impossível ver esses ataques e não pensar que eles chegam a esse ponto porque querem intimidar uma candidata que está crescendo na opinião popular.
Os ataques são motivados pelo grande crescimento da campanha de Vanessa nas ruas, humildade e propostas, que está deixando seus adversários atordoados.
Não é apenas sobre o corpo da mulher que trata a violência política, mas o ataque verbal, interdição da fala e a ridicularização do discurso também são classificados como atitudes que estão na violência política.
Por isso, a violência política existe e está aí para quem quiser ver, e trata-se de uma estratégia grave que vai contra a democracia que existe no país, que precisa ser construída e reconstruída com muita dificuldade através de vozes e perspectivas plurais.
Segundo o portal da Câmara dos deputados, a violência política de gênero pode ser caracterizada como todo e qualquer ato com o objetivo de excluir a mulher do espaço político, impedir ou restringir seu acesso ou induzi-la a tomar decisões contrárias à sua vontade. As mulheres podem sofrer violência quando concorrem, já eleitas e durante o mandato.
A política é para ser debate de ideias, projetos, ações, e não para ser um trampolim para atacar mulheres que são candidatas, com intuito de diminuí-las num ambiente como a campanha eleitoral.
