Sete governadores são reeleitos no primeiro turno

Renan Filho votou acompanhado de um dos filhos e da esposa, Renata. (Foto: Waldson Costa/G1)

Neste primeiro turno, foram reeleitos seis governadores do Nordeste. Camilo Santana (PT), do Ceará, acabou com o maior percentual de votos válidos (79,91%). A vitória de Santana, apoiado pelo presidenciável Ciro Gomes (PDT), exemplifica a influência nos estados da corrida pelo Palácio do Planalto.

Os outros vitoriosos no Nordeste são Renan Filho (MDB), em Alagoas, com 77,32%; Rui Costa (PT), na Bahia, com 75,68%; Flávio Dino (PCdoB), no Maranhão, com 59,44%; Paulo Câmara (PSB), em Pernambuco, com 50,66%; e Wellington Dias (PT), no Piauí, com 55,41%.

No Norte, saiu vitorioso o governador do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS), com 57,39%. Ex-presidente da Assembleia Legislativa, havia sido assumido o cargo neste ano, após uma eleição suplementar devido à cassação do ex-governador Marcelo Miranda (MDB).

Pelo País, líderes nas pesquisas de intenção de voto confirmaram as expectativas e venceram no primeiro turno. Entre eles está o ex-governador do Espírito Santo Renato Casagrande (PSB), que obteve 55,49% e assumirá o cargo pela segunda vez.

Em Goiás, o senador Ronaldo Caiado (DEM) venceu com 59,72%, e em Mato Grosso foi eleito o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM), com 58,69%.

Na Paraíba, o ex-secretário estadual de Infraestrutura João Azevedo (PSB) ganhou com 58,20%. No Paraná, foi eleito com 60,05% o deputado estadual Ratinho Júnior (PSD).

No Acre, o senador Gladson Cameli (PP) ficou em primeiro com 53,65%. Com a vitória sobre o ex-prefeito de Rio Branco Marcos Alexandre, Cameli interrompe uma sequência de quatro gestões do PT no governo estadual.

Novidades na reta final
De outro lado, apoiadores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) – líder que vai ao segundo turno contra Fernando Haddad (PT) – e candidatos de partidos considerados pequenos surpreenderam na reta final em vários estados.

No Rio de Janeiro, o ex-juiz federal Wilson Witzel (PSC) disparou e terminou em primeiro com 41,25%. Ele enfrentará o ex-prefeito carioca Eduardo Paes (DEM), que obteve 19,49%. Até a semana passada, Paes liderava as pesquisas.

Em Minas Gerais, o empresário Romeu Zema (Novo) também surpreendeu nos últimos dias. Com 42,90%, ele ficou em primeiro, à frente do senador Antonio Anastasia (PSDB), com 29,04%. O governador Fernando Pimentel (PT) ficou para trás, em terceiro.

Em Santa Catarina, o ex-deputado estadual Gelson Merisio (PSD) vinha em segundo nas pesquisas, mas terminou na liderança, com 31,12%. Ele enfrentará outra surpresa, o bombeiro militar reformado Comandante Carlos Moisés (PSL), que terminou com 29,72%.

No Amazonas, o apresentador de TV Wilson Lima (PSC), com 33,89%, e o governador Amazonino Mendes (PDT), com 32,60%, vão ao segundo turno. Amazonino assumiu o cargo no ano passado após eleição suplementar devido à cassação do ex-governador José Melo (Pros).

Em Roraima, o empresário Antônio Denarium (PSL), com 42,29%, enfrentará no segundo turno o ex-governador José Anchieta Jr. (PSDB), que terminou com 38,65%.

Em Rondônia, o ex-senador Expedito Júnior, presidente estadual do PSDB, com 31,59%, enfrentará o policial militar reformado Coronel Marcos Rocha (PSL), segundo colocado com 23,99%.

Estados ainda na disputa
Em São Paulo, o ex-prefeito paulistano João Doria (PSDB) terminou em primeiro, com 31,77%. Ele enfrentará o governador Márcio França (PSB), que alcançou 21,48%. Doria foi eleito prefeito de São Paulo em 2016 com apoio do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), de quem França foi vice.

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), terminou com 44,61% e vai ao segundo turno com o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT), com 31,62%.

No Distrito Federal, o advogado Ibaneis Rocha (MDB) terminou com 41,97% na primeira vez em que participa de uma disputa eleitoral. Ele vai ao segundo turno com o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que ficou com 13,94%.

No Rio Grande do Sul, o ex-prefeito de Pelotas Eduardo Leite (PSDB), com 35,89%, vai ao segundo turno com o governador Ivo Sartori (MDB), que terminou com 31,11% e tenta uma inédita reeleição estadual.

Em Sergipe, o governador Belivaldo Chagas (PSD) está no segundo turno, com 40,83%. Ele assumiu o cargo com a decisão de Jackson Barreto (MDB) disputar o Senado e enfrentará o deputado Valadares Filho (PSB), com 21,49%.

A senadora Fátima Bezerra (PT), com 45,86%, enfrentará no Rio Grande do Norte o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT), com 32,66%. O governador Robinson Faria (PSD) terminou em terceiro.

No Pará, o ex-ministro da Integração Nacional Helder Barbalho (MDB), com 47,82%, vai ao segundo turno com o deputado estadual Márcio Miranda (DEM), que ficou com 30,16%.

Pendência na Justiça Eleitoral
No Amapá, os resultados do primeiro turno não serão proclamados. O governador Waldez Góes (PDT) terminou em primeiro lugar. Os votos obtidos pelo senador João Capiberibe (PSB), que acabou em segundo, são por enquanto considerados nulos.

Na semana passada, a Justiça Eleitoral impediu no Amapá todas as candidaturas de PT, PPS e Patriota, por falta de prestação de contas. Capiberibe tinha como vice Professor Marcos Roberto, do PT, e a chapa terminou atingida pela decisão – que já é alvo de recursos à Justiça Eleitoral. Agência Câmara

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