Temer não deve escolher nome ligado a Rodrigo Janot para Procurador

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Faltando um pouco mais de um mês para a eleição interna que apontará os nomes indicados pelo Ministério Público Federal (MPF) ao cargo de procurador geral da República, o presidente Michel Temer afirmou que respeitará a lista tríplice eleita, mas não se comprometeu a escolher o mais votado, como tradicionalmente ocorre. Mais que isso: interlocutores afirmam que ele pode rejeitar o primeiro da lista caso o nome seja próximo ao atual chefe da PGR, Rodrigo Janot.

O planalto, segundo a “Coluna do Estadão”, trabalha com a informação de que o Senado rejeitaria um nome apoiado por Janot. Pelo trâmite da sucessão na PGR, Temer escolhe um dos três mais votados na eleição interna do MPF (geralmente, o primeiro da lista) e o nome precisa passar por uma sabatina no Senado, com votação em plenário. As informações são da Agência Estado.

A próxima eleição interna é considerada a mais importante da História da PGR. O pleito deve ocorrer entre 20 e 26 de junho. Mais do que a escolha de um chefe de uma instituição, o resultado terá peso decisivo no destino da operação Lava-Jato e, por tabela, na definição dos rumos das eleições presidenciais de 2018.

Pelo ritmo de trabalho na Lava Jato, caberá ao próximo procurador geral da República decidir se pede ou não abertura de processos contra dezenas de deputados, senadores e ministros alvos de inquéritos abertos a partir das delações da empreiteira Odebrecht.

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