Em meio século de história, o Grupo Nordestão tem, mais do que nunca, consciência do dever de contribuir com o desenvolvimento social por meio de ações e boas práticas. Neste sentido, o grupo tem adotado a abordagem ESG, com frentes de atividades que apontam para uma preocupação voltada às questões ambientais, sociais e de governança. Neste sentido, a ação Troco Solidário se destaca. A iniciativa incentiva os clientes a doarem o troco das compras para projetos sociais e já possibilitou, em cerca de 10 anos de parceria, a construção de uma escola na Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva, em Natal.
Além disso, a parceria permitiu a construção de seis residências e reforma de outras duas para famílias em tratamento na Casa. Atualmente, mais duas moradias estão em construção graças ao Troco Solidário. “O Nordestão é uma empresa da terra que busca atender às necessidades da sociedade. Nossa parceria se estabelece exatamente em cima desse compromisso, com a divulgação dos sintomas do câncer para fazer com que as crianças cheguem mais cedo ao tratamento”, pontua Rilder Campos, presidente da Casa Durval Paiva.
Fábia Miranda, presidente do Conselho de Sócios do Nordestão, destaca que a parceria começou há cerca de 10 anos. A escolha da Casa não foi à toa, segundo ela. “Queremos transformar a realidade das pessoas e de outras instituições com gestos e ações concretas. Temos certeza de que, com isso, estamos contribuindo para uma realidade melhor. São instituições com relevância e seriedade, como a Durval Paiva”, explica Miranda.
Inicialmente, a parceria tinha como objetivo conscientizar sobre os sintomas do câncer infanto-juvenil. “Mas nós queríamos uma colaboração mais efetiva e aí nasceu o Troco”, afirma Fábia Miranda. Além da Casa Durval Paiva, a ação tem como parceiros o Hospital Varela Santiago, o Hospital Giselda Trigueiro e a Instituição Donos do Amanhã, em João Pessoa (PB).
Desde o lançamento, a campanha já arrecadou mais de R$ 3 milhões. “O Troco é extremamente importante. Com ele nós adquirimos uma casa para fazer nossa escola, além de construirmos algumas residências no interior. A escola foi desenvolvida para que a criança não perca a rotina da sala de aula. Isso ajuda, inclusive, no tratamento. Quando ela chega aqui a gente faz o acompanhamento para inseri-la no processo natural da rotina escolar”, afirma Campos.
A escola está localizada na sede da Casa Durval Paiva, no Barro Vermelho, zona Leste de Natal, e possui salas de aula e espaços culturais. Já as casas construídas para os pacientes em tratamento na instituição fazem parte do Projeto Vida. “Elas custam em torno de R$ 25 mil a R$ 30 mil. Cada uma possui dois quartos, sala, cozinha e banheiro e são construídas em todas as regiões do Estado, onde houver necessidade. A criança em pós-transplante precisa ter um ambiente salubre. A gente garante isso com a construção ou reforma das residências”, sublinha Rilder Campos.
Maria Clara, de 17 anos, está em tratamento oncológico na Casa Durval Paiva. Ela revela ter ficado abalada quando descobriu a doença e com a possibilidade de ficar fora da sala de aula. “Mas quando cheguei aqui, recebi toda assistência necessária. Fiz, inclusive, a prova do Enem na própria escola. Faz quase um ano que eu não vou à escola. Estou em classe hospitalar. Sinto muita alegria por ter pessoas tão humanas nesse projeto, com tanto cuidado e compreensão direcionada a minha situação”, elogia a adolescente.
Larissa Cristina, mãe da adolescente, comemora o fato de a filha poder continuar na escola durante o tratamento. “Quando descobrimos o câncer, procuramos a Durval Paiva, onde fomos recebidos pela assistência social, que nos deu todo apoio. No decorrer dos dias de tratamento, ela foi orientada a voltar às aulas. Lá foi disponibilizado professores e eu fiquei muito feliz em saber que Clara não iria perder o ano letivo. A Casa teve todo o cuidado para que ela continuasse estudando. É uma instituição que prega o cuidado com o próximo. Agradeço por tudo que eles disponibilizaram”, diz Larissa.
Rilder Campos ressalta o papel do Nordestão na parceria. “O Nordestão é uma empresa extremamente séria que dá visibilidade ao nosso trabalho”, diz. Além do Troco Solidário, o grupo atua em outras diversas frentes com vistas às preocupação com o bem-estar social, como as ações voltadas ao acolhimento de animais de rua, realizadas desde 2022. São doados alimentos e produtos de higiene para ONGs que cuidam desses animais. Também há apoio a campanhas de vacinação, com espaço disponibilizado nas lojas para imunizar contra a poliomielite, gripe H1N1, Infuenza e covid-19. Outra ação é o selo Empresa Amiga do Autista, que emprega colaboradores com autismo e realiza campanhas de conscientização sobre a condição.
O Grupo Nordestão promove, ainda, inclusão social. No quadro da empresa, são mais de 190 aprendizes, com acesso à qualificação em diversas funções. O Instituto Ítalo Ferreira recebe apoio do grupo por meio da promoção de práticas de esporte e educação ambiental para jovens em situação de vulnerabilidade social. Por fim, o Nordestão apoia o projeto social Balé da Ralé e tem se aproximado cada vez mais nos últimos anos, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU.