Vale do Açu em Transformação: Ipanguaçu, Alto do Rodrigues e São Rafael avançam com gestão inovadora enquanto Assú, Carnaubais e Itajá enfrentam retrocesso que limita oportunidades e perpetua desigualdades

A transição política nos municípios do Vale do Açu trouxe à tona preocupações sobre a continuidade de práticas administrativas que, se mantidas, podem impactar negativamente a população, com tendência que as oposições que foram eleitas saíram na frente pois cresceram em um formato de gestão ineficiente de seus antecessores.

Assú:

O novo prefeito Luis Eduardo Pimentel Soares, mesmo sendo aliado do antigo gestor, herdou uma administração com dívidas significativas e problemas graves, como a falta de medicamentos nas unidades de saúde. Se o atual prefeito seguir os métodos da gestão anterior, a população continuará enfrentando dificuldades no acesso a serviços essenciais, prejudicando principalmente os mais vulneráveis. Sem falar que Lula Soares é da oligarquia Soares, que prioriza interesses próprios em detrimento das reais necessidades da população, e todos os prefeitos com esse dna resultam em administrações marcada por práticas clientelistas, falta de transparência e uma gestão pública ineficaz.

Ipanguaçu:

Já em Ipanguaçu, o novo prefeito, adversário do ex-gestor, tem uma vantagem significativa: a capacidade de identificar e corrigir as falhas da administração anterior. Jefferson Santos tem tido uma postura proativa e transparente, com um grande potencial para reverter o cenário de descaso e implementar políticas que realmente atendam às necessidades da população. A oposição, ao assumir o poder, traz consigo a experiência de ver “os dois lados da moeda”, o que pode ser fundamental para uma gestão mais equilibrada e eficiente.

Itajá:

Em Itajá, a continuidade de uma gestão marcada pela ineficiência e pela política do “pão e circo” pode resultar em sérios prejuízos para a população. A falta de convocação de aprovados em concursos públicos e a priorização de eventos festivos sobre investimentos em saúde, educação e infraestrutura perpetua um ciclo de negligência e falta de progresso. A população já demonstra sinais de cansaço com essa abordagem e exige mudanças concretas.

São Rafael:

O novo prefeito de São Rafael, ao assumir uma administração com prédios públicos sem energia por falta de pagamento, enfrenta desafios que exigem uma gestão ágil e eficaz. A experiência da oposição em lidar com os problemas herdados pode ser um diferencial importante, permitindo a implementação de soluções que restabeleçam os serviços básicos e promovam o desenvolvimento local.

Alto do Rodrigues:

A eleição de Dra. Raquel em Alto do Rodrigues marcou o fim de uma era dominada pela família Rodrigues. Com promessas de trabalho árduo e inovação, a nova gestão tem a oportunidade de quebrar o ciclo de práticas oligárquicas e implementar políticas que realmente beneficiem a comunidade. A expectativa é que a prefeita utilize sua posição para trazer uma gestão mais inclusiva e orientada ao desenvolvimento sustentável.

Carnaubais:

Em Carnaubais, a população está apreensiva com a continuidade da aliança do novo prefeito com uma ex-gestora amplamente criticada. Se as mesmas práticas forem mantidas, o município corre o risco de continuar estagnado, com serviços públicos deficientes e falta de transparência, além de ser um cabide de empregos para familiares. A comunidade espera que o novo prefeito adote uma postura independente e focada em políticas que promovam o bem-estar coletivo.

Em resumo, os prefeitos eleitos que vêm da oposição têm a vantagem de terem testemunhado as falhas das gestões anteriores, e essa perspectiva lhes dá a oportunidade de aprender com os erros passados e implementar políticas mais eficazes e justas.

Já os que foram eleitos através de seus antecessores, se vem em uma situação delicada, dívidas herdadas, e um ciclo vicioso de gestão incompetente e ineficaz, que limita oportunidades e perpetua desigualdades.

Tantas cidades se libertaram de gestores ruins, mas a Oligarquia Soares ainda conseguiu ganhar na maior cidade do Vale, o que nos leva a imaginar que Assú continuará estagnada, e agora em um cenário grave, que é o do endividamento da Prefeitura causado pelo ex prefeito Gustavo.

A população das cidades que não obtiveram mudança, tem que mostrar que estão cansadas desse ciclo vicioso, exigir mudanças estruturais e políticas mais inclusivas e democráticas que rompam com essa dinâmica de perpetuação de poder entre oligarquias e que só pensam em interesses próprios.

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