Vereadores perdem uma batalha, mas a guerra não foi vencida

Depois de lutarem bravamente e se recusarem a aceitar todo tipo de barganha para desfazerem a composição da Mesa Diretora para o biênio 2019/2020, os oito vereadores que apoiam e defendem uma gestão democrática, humana e honesta na Câmara Municipal do Assú, foram pegos de surpresa ontem com a decisão do presidente do Tribunal de Justiça do RN, Expedito Ferreira, de mandar suspender a sessão, mas eles não ficaram desanimados e já recorreram para que a Justiça permita que maioria possa escolher livremente em eleição o futuro presidente da Casa para substituir o atual presidente de estilo autoritário , prepotente e arrogante João Wálace.

Com garra e determinação, os vereadores Paulo Brito, Xavier Enfermeiro, Beatriz Rodrigues, Delkiza Cavalcante, Matheus Dantas, Stelio de Sá Leitão, Paulinho de Marlene e Waldson Bezerra, continuam unidos e coesos mais do que antes, segundo uma fonte que analisa que a decisão judicial fortaleceu mais ainda os elos de união e disposição de luta a favor de uma administração moderna e baseada nos princípios democráticos e republicanos, sem qualquer ingerência de fora do legislativo assuense.

Na avaliação de analistas da política, os oitos vereadores que ganharam o apelido de G8 perderam apenas uma batalha, mas não se sentem derrotados e a guerra, não foi vencida, já que a maioria no parlamento federal, estadual e municipal, é quem elege a Mesa Diretora de qualquer Casa Legislativa. Na democracia, o Judiciário não tem o poder de escolher quem vai governar e comandar o Senado, a Câmara dos Deputados, as Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais. A luta continua e eles esperam reconquistar na Justiça, o direito de escolher a Mesa como garante a Lei Orgânica do Assú e a Constituição Federal.

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