‘Vida normal’, diz Temer sobre impacto de julgamento de Lula nos mercados

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“Vida normal”. Foi assim que o presidente Michel Temer qualificou a situação do Brasil, mesmo diante do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, Temer indicou que não acredita que os mercados terão um dia de turbulência por conta de uma eventual condenação.

“Não acredito”, disse Temer, sobre a possibilidade de uma instabilidade nos mercados. “Dia normal”, insistiu.  Em seu discurso diante de empresários, ele voltou a indicar que as instituições no Brasil se beneficiam de autonomia.

A participação de Temer no evento com líderes na Suíça, porém, coincide com o julgamento do ex-presidente, em Porto Alegre. Ainda que empresários e organizadores tenham declarado ao Estado que estarão com um olho em Davos e outro no tribunal brasileiro, Temer insiste que não há risco de “mal-estar”. “Não acredito que isso ocorra. Não vai causar mal-estar nenhum. É natural”, disse, ao entrar em seu hotel em Zurique. As informações são de  Jamil Chade, correspondente, O Estado de S.Paulo.

“Isso significa que as instituições brasileiras estão funcionando e funcionando com toda a tranquilidade, o que naturalmente da muita segurança para quem quer investir no País”, defendeu Temer na terça-feira.

Fórum Econômico Mundial. Em seu discurso diante de empresário no Fórum Econômico de Davos, ele insistiu que está “transformando” o Brasil e não deixou de atacar governos passados, alertando para o populismo econômico e lembrando aos executivos que “herdou” uma crise.

 “Sei que muitos podem estar se perguntando se continuaremos nesse caminho; se nossa jornada não estaria ameaçada pelas eleições que se avizinham no Brasil. Permitam-me dizer-lhes, sem rodeios e com convicção: completaremos nossa jornada”, garantiu.

 Temer apresentou “o Brasil da responsabilidade, não do populismo”. “Do diálogo, não da intransigência. Da eficiência, não da burocracia. Da racionalidade, não do irrealismo. Da abertura, não do isolacionismo”, disse.

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