A ineficiência da gestão de Gustavo Soares e a perpetuação do poder em quatro décadas de domínio com endividamento histórico dos cofres públicos

 Ronaldo Soares, ao ser eleito prefeito em 1982, deu início a um ciclo político que perdura até os dias atuais, mantendo-se influente, com filhos assumindo cargos políticos, perpetuando o domínio familiar na cidade, que manteve a todos Os familiares vivendo com muito luxo e boa vida.

George entrou na vida pública como deputado estadual e pensando em benefícios financeiros e um período de paz já que cada eleição significava um período de tensão e ansiedade, correu para garantir o cargo de conselheiro do TCE/RN. Enquanto seu irmão, o prefeito Gustavo, tratou de contrair dívidas para a Prefeitura, trocou nomeações por votos, e garantiu que famílias fossem beneficiadas com programas também visando a vantagem eleitoral, e assim deu certo, elegeu o primo Lula Soares, que herdou além do mandato de prefeito, uma dívida milionária e histórica.

Durante os oito anos de administração de Gustavo Soares à frente da Prefeitura de Assú, a cidade viu suas promessas de progresso se desvanecerem em meio a uma série de falhas e ineficiências administrativas, com uma gestão incapaz de lidar com problemas básicos, como infraestrutura, saúde e educação. Falhas da gestão na infraestrutura, com espaços públicos que nunca se concretizaram de maneira eficaz, com obras realizadas de maneira superficial, sem um planejamento a longo prazo.

Além disso, a saúde pública em Assú continuou a ser um grande desafio durante os dois mandatos de Gustavo. A falta de investimentos e a sobrecarga dos serviços públicos resultaram em longas filas, falta de médicos e escassez de medicamentos nas unidades de saúde. A população se viu refém de um sistema ineficiente que não conseguia atender às suas necessidades mais básicas, enquanto a gestão insistia em promessas vazias, sem investimentos concretos para a melhoria do sistema de saúde.

Na educação, a gestão de Gustavo Soares também falhou em criar políticas públicas eficazes. Escolas municipais enfrentaram problemas com infraestrutura precária, falta de material didático e uma crescente defasagem no aprendizado dos alunos.

Apesar de discursos sobre a importância da educação, a realidade nas salas de aula era bem diferente, com professores sobrecarregados e alunos sem o suporte necessário para um ensino de qualidade. A gestão não conseguiu proporcionar as condições adequadas para que a educação fosse uma verdadeira prioridade. E mesmo Gustavo sendo ativo nas redes sociais, suas promessas e realizações como prefeito, muitas vezes se ficaram bem distantes da realidade.

O legado deixado por Gustavo Soares é o de uma administração que falhou em atender às necessidades básicas da população, deixando Assú estagnada e sem rumo para um futuro promissor.

A oligarquia Soares, com sua longa trajetória de domínio político em Assú, é um exemplo claro de como uma oligarquia familiar pode travar o progresso e o desenvolvimento de uma cidade, que hoje enfrenta desafios significativos para superar a crise financeira em que está inserida por causa do prefeito que não conseguiu equilibrar as finanças.

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