A Suprema Corte do Quênia suspendeu, nesta semana, a decisão do país de treinar e enviar 1.000 policiais e soldados do país para a Minustah, a missão de estabilização do Haiti coordenada pela ONU. A decisão esfriou os planos do país, situado no leste africano, de comandar a operação, algo que já foi feito pelo Brasil.
A decisão, em caráter liminar, foi tomada em uma ação movida por Ekuru Aukot, candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2022, contra o presidente eleito, William Ruto. Aukot convenceu a Suprema Corte do país, por ora, que não apenas o presidente não poderia enviar as tropas ao país caribenho sem ferir a Constituição, como o país não poderia liderar a missão – os motivos seriam os próprios conflitos éticos no país.