Juiz suspende divulgação de pesquisa do instituto Exatus em Assú a pedido do MP/RN e deixa deputado George e prefeito Gustavo irritados


A pesquisa eleitoral registrada sob o nº RN-00505/2024 do Instituto Exatus realizada em Assú, foi alvo de uma representação do Ministério Público do RN no Tribunal Regional Eleitoral, e para isso argumentou que a empresa deixou de cumprir a exigência prevista no art. 2º, § 7º, inc. IV, da Res. TSE nº 23.600/2019, no que se refere à necessidade de complementação da pesquisa, com a indicação das informações referentes a composição quanto ao gênero, idade, grau de instrução e nível econômico das pessoas entrevistadas, além do número de eleitores e eleitoras em cada setor censitário.

Já o instituto se defendeu alegando que a complementação se limitou a listar os bairros, por já terem cumprido integralmente as informações no plano amostral inicial e que a quantidade de entrevistados, na Zona Urbana e na Zona Rural, foi apresentada dentro do prazo.

Só que para o juiz eleitoral que julgou, não é tão simples assim não, em sua decisão, ele disse que uma pesquisa que não identifique a quantidade de eleitores ouvidas por cada setor censitário pode apresentar uma metodologia enviesada, uma vez que se sabe que alguns candidatos possuem maior correspondência com o eleitorado de determinada área ou zona. Sem o estabelecimento dessa premissa objetiva e sem que a pesquisa represente a população de cada setor de maneira proporcional, é impossível estabelecer um padrão científico válido.

Na decisão, o magistrado vê ao menos dois motivos para que a pesquisa seja momentaneamente suspensa até o resultado final do processo, quais sejam, a ausência de complementação quanto ao nível econômicos dos entrevistados e a quantidade de eleitores ouvidos em cada setor censitário. vislumbro presente a relevância do direito invocado e a possibilidade de prejuízo de difícil reparação, caso a pesquisa seja divulgada nos termos delineados no plano amostral.

A Exatus tem que suspender a divulgação até posterior deliberação, sob pena de multa no valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) em descumprimento.

Com isso, a Oligarquia Soares que acha que pode tudo, tem sua primeira derrota, e Assú vive um novo momento, com a suspensão de pesquisas que não são tão transparentes e que suscitam dúvidas, e assim, a justiça deixa claro que não irá tolerar mecanismos que possam influenciar a eleição.

A pesquisa apontava o pré candidato da oligarquia Lula Soares, como o preferido na opinião popular com mais de 50%, só que o cenário apontado pela pesquisa era bem diferente da realidade, por isso tantos questionamentos da população.

A eleição é um ato de democracia, e merece que todos os candidatos estejam em pé de igualdade, nenhum artifício pode existir de forma a deixar o pleito desigual, principalmente por quem está no poder.

O bom de toda essa situação é que a justiça eleitoral já mandou o recado. Vamos ver como o deputado George reagirá, já que ele se acha o coronel da cidade do Assú.

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