O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta segunda-feira (10), no Palácio do Planalto, com reitores de universidades e institutos federais. O governo preparou o anúncio de investimentos nas instituições.
O encontro foi realizado em meio à greve dos professores e servidores da educação superior, que reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos dos ex-presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro.
O ministro da Educação, Camilo Santana, informou que serão R$ 5,5 bilhões em investimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para universidades e hospitais universitários.
- R$ 3,17 bilhões na consolidação de estruturas;
- R$ 600 milhões para expansão;
- R$ 1,75 bilhões para hospitais universitários.
A consolidação, conforme Camilo, prevê investimento em sala de aula, laboratórios, auditórios bibliotecas, refeitórios, moradias, centros de convivência. Os recursos contemplam 223 novas obras, 20 em andamento e 95 retomadas.
As cidades dos novos campi de universidades federais são:
- São Gabriel da Cachoeira (AM)
- Cidade Ocidental (GO)
- Rurópolis (PA)
- Baturité (CE)
- Sertânia (PE)
- Estância (SE)
- Jequié (BA)
- Ipatinga (MG)
- São José do Rio Preto (SP)
- Caxias do Sul (RS)
A expansão trata de 10 novos campi vinculados a universidades já existentes nas cinco regiões do país.
Nos hospitais, Camilo informou que serão 37 obras em 31 hospitais para ensino e atendimento à população.
- Universidade Federal de Pelotas (RS)
- Universidade Federal de Juiz de Fora (MG)
- Universidade Federal do Acre (AC)
- Universidade Federal de Roraima (RR)
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ)
- Universidade Federal de Lavras (MG)
- Universidade Federal de São Paulo (SP)
- Universidade Federal do Cariri (CE)
Além dos R$ 5,5 bilhões, Camilo anunciou o acréscimo de R$ 400 milhões para custeio de universidade (R$ 279,2 milhões) e institutos federais (R$ 120,7 milhões).
O ministério disse que o orçamento das universidades, em 2024, Após a recomposição, será de R$ 6,38 bilhões. Nos institutos federais, o orçamento ficará em R$ 2,72 bilhões.