Via de regra, os municípios através de suas farmácias em UBS deveriam ofertar os medicamentos que são gratuitos, destinados ao atendimento das principais necessidades do nível da Atenção Primária à Saúde (APS).
Recebemos a denúncia de que populares tem procurado a farmácia municipal e não tem os medicamentos Astro de 500mg no caso azitromicina; Prelonede 20 mg prednisona; Aires 600mg xarope que seria o acetilcisteína.
Os motivos que levam a gestão a deixar falta ninguém sabe ao certo, se é pura incompetência ou maldade mesmo, já que os medicamentos deveriam estar nas farmácias por serem gratuitos e distribuídos pelo governo federal, seja de forma efetiva ou de repasses.
Nos últimos anos, o reajuste no valor do repasse do Governo Federal representou um importante avanço na equidade e universalidade do sistema de saúde. Com aumento de R$ 253 milhões em 2024 em relação a 2023, o objetivo foi garantir que os municípios e Distrito Federal tenham mais recursos para fortalecer os serviços prestados das farmácias públicas e ampliar o acesso aos medicamentos e insumos básicos e a adesão ao tratamento no SUS.
A redefinição do valor per capita, agora variando entre R$ 7,20 e R$ 8,05 por habitante/ano, de acordo com o IDHM, busca adequar os recursos às reais necessidades dos municípios, considerando as desigualdades regionais.