A Prefeitura do Assú reconhece que distribuiu Vale Cidadão em período eleitoral para pessoas que não tinha perfil, e o prefeito Gustavo Soares numa tentativa clara de achar uma justificativa para essa suspensão, se enrola mais e mais a cada justificativa de sua secretária.
As justificativas dada pela Secretaria de Assistência de que o recadastramento é para identificar realmente quem mais precisa não é uma desculpa plausível, porque se passaram meses para colocar o programa em ação, tem acesso ao cadastro único, e em pleno período eleitoral permitiram que funcionasse, como agora depois da eleição, a secretaria se dá conta de que pessoas estavam recebendo sem ter o perfil de necessidade?
Qual era o critério adotado na campanha eleitoral para beneficiar pessoas com o Vale cidadão? E porque agora, depois que acaba a eleição o critério muda?
São perguntas que todos devemos nos fazer, e que o Ministério Público deve investigar, já que se a Prefeitura permitiu que valores públicos fossem repassados a cidadãos que não tinha necessidade, eles deveriam devolver os valores? OU o prefeito Gustavo acertou com quem recebeu que os valores seriam apenas em período eleitoral?
A justificativa para suspensão do Vale Cidadão soa mais como uma delação “premiada”, porque repassar recursos em período eleitoral para quem não está enquadrado naquela situação de carência é algo grave, e mais grave ainda é manter em período eleitoral visando obtenção de votos para eleger o primo Lula Soares.
Confira o vídeo sobre o recadastramento: