Servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) vão paralisar as atividades nesta segunda-feira, 5 de maio.
A mobilização cobra do governo federal o cumprimento integral do Acordo de Greve de 2024, que ainda possui nove pontos pendentes. O prazo para que o governo viabilize as medidas necessárias à implementação desses pontos termina em 31 de maio.
A paralisação foi orientada nacionalmente pela FASUBRA Sindical, federação que representa os técnico-administrativos das universidades públicas. No Rio Grande do Norte, o movimento será organizado pelo SINTEST-RN, sindicato que representa a categoria no estado.
Na UFRN, os servidores técnico-administrativos estão em greve desde 1º de abril, conforme decisão tomada durante a assembleia realizada em 28 de março. Já a adesão ao movimento nacional de paralisação no dia 5 de maio foi aprovada em assembleia realizada em 23 de abril.
Na UFERSA, os servidores técnico-administrativos aprovaram a paralisação em assembleia no dia 30 de abril. Na mesma reunião, foi decidido também o início do estado de greve — uma medida tática que funciona como sinal de alerta ao governo e prepara o caminho para uma possível greve total. A iniciativa busca fortalecer a mobilização, fomentar o diálogo e ampliar a participação da categoria nas ações do movimento.
Até o momento, o único avanço concreto por parte do governo foi a efetivação do reajuste salarial de 9%, originalmente previsto para janeiro, mas que só passou a constar no contracheque em abril, com valores retroativos. Além disso, foi implementada a nova estrutura de remuneração baseada na tabela atualizada do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE).
