Fábio Faria estranha aliança de Dantas com o PSB de Ricardo Motta

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Apesar da filiação do vice-governador Fábio Dantas ao PSB, o deputado federal Fábio Faria (PSD) reiterou que ele “ajudou muito o governo” nesses três anos e dois meses de mandato do governador Robinson Faria (PSD). Mas o parlamentar coloca em dúvida se o vice-governador, como pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte, vai convencer o eleitorado quanto à postura política de oposição. “Agora, cabe a ele achar o tom do discurso e definir como vai explicar ou vai se portar para o povo”, disse.

O deputado Fábio Dantas afirmou ontem, durante entrevista à rádio 94 FM, que o governador Robinson Faria (PSD) “tem estima” pelo vice-governador, que o ajudou inclusive no encaminhamento de projetos à votação na Assembleia Legislativa, e entende “como um direito dele postular espaço político”. “Faz parte da democracia que as pessoas tenham opções de ouvir outras correntes políticas”, afirmou o deputado.

Mesmo assim, Fábio Faria questionou o fato de o vice-governador “ter rompido politicamente” com o governador “em um ano eleitoral”. “É um pouco difícil de explicar”, comentou. Fábio Faria estranhou que Fábio Dantas tenha oficializado a filiação ao PSB, se tinha uma divergência com o deputado estadual Ricardo Motta (PSB), depois que o vice-governador apoiou a eleição do deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB) para a presidência da Assembleia Legislativa, em janeiro de 2015, além de ter “culpado” Ricardo Motta por não ajudá-lo a ser indicado conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Segundo Faria, a saída do vice-governador Fábio Dantas do grupo político liderado pelo governador do Estado, não muda o projeto de reeleição de Robinson Faria em 7 de outubro deste ano. As informações são da Tribuna do Norte.

Fábio Faria disse que o marketing do governo deixou de mostrar o que tinha sido feito nesses dois anos, por achar que precisa, primeiro, atualiza a folha salarial dos servidores públicos, “para depois mostrar o que tinha sido feito”.

O entendimento de Fábio Faria é de que havia dois governos, “um das realizações e outro que vinha enfrentando uma crise enorme, política e econômica”. Essa situação, disse, foi provocada pela recessão do país, os sete anos de seca no Estado e a crise política em Brasília: “Tudo isso caiu no colo do governador”.

mesmo, o deputado diz que o governo estadual tem realizações, mas tinha receio de mostrar e confundir a população, porque não pagava o salários dos servidores em dia. “Essa dificuldade de explicar fez com que o governo realmente paralisasse [o marketing], foi um erro do governo e agora resolveu mostrar que ele passou três anos enfrentando uma crise grave”, afirmou.

Fábio Faria disse que o governador está 100% focado na administração, mas disse que Robinson Faria tem até julho para pensar em politica e na reeleição. Fábio Faria admitiu que por conta da campanha eleitoral e das mudanças que podem ocorrer, como é o caso, na base aliada na Assembleia Legislativa, também vão ocorrer alterações no staff administrativo do governo. “É previsível reforma no secretariado, porque vem a desincompatibilização e alguns gestores deixam os cargos para saírem candidatos”, reforçou o deputado, mas ressalvando que a classe política, que precisa ser atendida, tem que trazer nomes técnicos para determinadas áreas, conforme a linha do governo.

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