A defesa do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso em Curitiba alvo da Lava Jato, avisou à Procuradoria Geral da República (PGR) que ele vai, enfim, fazer delação premiada, segundo a coluna “Radar”, da revista “Veja”. Conforme a publicação, os advogados de Cunha saíram da reunião com os procuradores dizendo que começarão a colher as informações que o ex-deputado tem para entregar e negociar os termos do acordo.
Há, agora, a expectativa sobre se o operador de Cunha, Lúcio Funaro, irá seguir o mesmo caminho. Os dois podem indicar novas contas em paraísos fiscais para manter recursos de propina. No mundo político, a especulação é de que uma delação de Cunha e Funaro poderia “levar para o fundo do poço” 150 deputados federais que ele ajudou durante sua ascensão de líder do PMDB a presidente da Câmara. A metralhadora de Cunha pode atingir, ainda, um senador e um ministro do governo Temer.
