
O deputado estadual José Dias (PSDB) usa o termo “pavor” para se referir ao início do governo Fátima Bezerra (PT). Para ele, as medidas das primeiras semanas não são apenas preocupantes, mas também contraditória e motivam acentuada apreensão. “Não contemplam o que necessitamos, que é o equilíbrio das contras públicas do Estado”, afirma.
O deputado do PSDB aponta como particularmente grave a opção feita por pagar os salários referentes a janeiro e fevereiro, sem definição para os atrasados de 2017 e 2018, segundo entrevista a Tribuna do Norte.
Ele considera essa opção iníqua e ilegal. José Dias aponta que uma implicação desta escolha é garantir as remunerações em dia para cargos comissionados nomeados no atual governo, enquanto os exonerados ficaram sem pagamento.
“Ela prefere pagar — e isso é uma preferência política condenável, ilegal e criminosa — os correligionários dela. Aqueles que não são correligionários que fiquem na rua da amargura”, afirma o deputado.