Julgamento de chapa Dilma-Temer foi ‘papelão’, diz procurador da Lava-Jato

O procurador federal e integrante da força-tarefa Lava-Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, criticou nesta terça-feira a proposta de criação de um fundo público para financiar as eleições, em discussão no Congresso Nacional, por considerar que há debates mais urgentes em torno da reforma política. Em palestra em São Paulo, ele classificou o sistema que julgou recentemente a chapa Dilma-Temer como “papelão”.

O procurador defendeu mudanças no sistema de votação proporcional para sistema distrital ou distrital misto, e não para o distritão – proposta defendida atualmente no Congresso -, por acreditar que este modelo “não aproxima o eleitor de seus escolhidos”. Ele também citou a importância de se diminuir o número de partidos e promover mudanças na Justiça Eleitoral.

Mais cedo, durante o mesmo evento, o juiz Sérgio Moro criticou o financiamento público de campanhas por considerá-lo um empecilho à renovação de quadros na política. Para ele, haveria tendência de direcionamento dos recursos aos atuais ocupantes de mandatos públicos ou candidatos sob sua influência.

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