Justiça prorroga prisão de ex-secretário de Alckmin

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A juíza da 5ª Vara Federal de São Paulo, Maria Isabel do Prado, decidiu, no final da noite desta segunda-feira, prorrogar por mais cinco dias a prisão temporária deLaurence Casagrande Lourenço, ex-secretário de Transportes e Logística do ex-governardor Geraldo Alckmin e ex-presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário). Ele foi o principal alvo da operação Polícia Federal que investiga desvio de recursos nas obras do trecho norte do Rodoanel Mário Covas.

A juíza também manteve as prisões de Pedro da Silva, Pedro Paulo Dantas do Amaral Campos, Valdir dos Santos Paula, Benedito Aparecido Trida, Edison Mineiro Ferreira dos Santos e Adriano Francisco Bianconcini Trassi, como requisitado pela Polícia Federal. A magistrada justificou que ainda será preciso ouvir as secretárias de Casagrande, e que por isso ainda há risco obstrução de justiça e de coação de testemunhas. Na sexta-feira, a juíza já havia soltado sete presos que foram alvo da ação.

No despacho em que manteve as prisões, Maria Isabel disse que a investigação era uma das mais complexas ique já passaram por sua análise nos últimos anos. Além disso, a magistrada lembrou que ainda há a necessidade de se periciar e analisar o conteúdo de todo material apreendido. DIMITRIUS DANTAS – O Globo

“Diferente das autoridades de investigação, os investigados já conhecem minuciosamente o teor de tudo o que foi apreendido, e, dada a gravidade dos fatos delitivos apurados na investigação, podem, se em liberdade, imediatamente dirigir condutas voltadas à destruição de provas ainda não alcançadas e coação de testemunhas cuja importância na oitiva pode ser revelada após as referidas análises”, escreveu.

A operação batizada de “Pedra no Caminho” foi feita com base em um trabalho conjunto do Ministério Público Federal, da Polícia Federal, da Controladoria-Geral da União e do Tribunal de Contas da União.

Segundo relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU), da Controladoria Geral da União (CGU) e um laudo pericial da PF há indícios de fraude, superfaturamento e sobrepreço nos contratos firmados entre a Dersa e as empreiteiras.

Os envolvidos podem responder pelos crimes de corrupção, organização criminosa, fraude à licitação, crime contra a ordem econômica e desvio de verbas públicas.

Foram encontrados indícios de irregulares em cinco dos seis lotes em que a construção do trecho está dividida. Só no lote 2, analisado pelo TCU, as irregularidades somam R$ 110 milhões.

NOVAS TESTEMUNHAS SERÃO OUVIDAS NA PF

De acordo com o delegado João Luiz Moraes Rosa, algumas testemunhas e alguns acusados ainda precisam ser ouvidos.

Uma resposta para “Justiça prorroga prisão de ex-secretário de Alckmin

  1. Acho um desrespeito ficar usando o nome do Alckmin em plena pré-campanha eleitoral sendo que ele não está envolvido.

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