Aécio Neves tem esbanjado um otimismo quimérico quando fala sobre o futuro do PSDB.
Embora o partido tenha saído das urnas de 2022 com uma bancada de apenas 13 deputados federais, sem o governo de São Paulo e caminhe para um desempenho de partido nanico nas eleições municipais de 2024, Aécio tem dito em conversas com outros políticos que vê a eleição de 2026 como o marco do “renascimento” do PSDB.
Nas avaliações do mineiro, a transmutação do tucano em fênix se dará porque a popularidade de Lula está em queda e, com Jair Bolsonaro inelegível, só restaria ao Brasil acordar e perceber que agora seria a hora de voltar a apostar no PSDB.
A propósito: na realidade concreta, o PSDB se vê sem um rumo definido na eleição municipal de São Paulo, governada pelo partido em diversas ocasiões; sofreu com uma debandada de prefeitos; e vê seu principal nome para 2026, Eduardo Leite, às voltas com o desastre das tempestades no Rio Grande do Sul.