Caciques do PSDB vão atacar Lula e o PT em Convenção Nacional

auditório da convenção do PSDB em Brasília Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo

Em mais um passo na direção do rompimento do PSDB com o Planalto, o ministro Antônio Imbassahy, da Secretaria de Governo, pediu demissão. Este é o mais recente capítulo de uma traumática disputa interna às vésperas do ano eleitoral. A saída do ministro antecede o ato de aclamação de Geraldo Alckmin como presidente nacional do partido, o que ocorrerá hoje na 14ª Convenção Nacional. Neste sábado, o governador de São Paulo é o nome mais forte entre os tucanos para disputar a Presidência da República.

O tom dos discursos dos caciques tucanos será de ataque a Lula e ao PT e de fortalecimento da unidade e da conciliação entre os grupos que apoiaram as candidaturas do senador Tasso Jereissatti (CE) e do governador de Goiás, Marconi Perillo. Mas a aclamação de Alckmin não deve ter o condão de curar as fissuras causadas pela disputa, que continuam, por espaço na nova Executiva nacional.

Líderes tucanos reconhecem que Alckmin ainda terá que atravessar uma longa estrada para recompor o partido nos próximos meses e administrar a divisão pela votação da reforma da Previdência e o desembarque do governo. Se Imbassahy saiu do Planalto, os ministros Aloysio Nunes Ferreira, das Relações Exteriores, e Luislinda Valois, da Secretaria de Direitos Humanos, continuam em seus cargos. O chanceler, por exemplo, afirmou que só sairá em abril, para disputar a reeleição ao Senado.

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