Maia deve retirar da pauta temas “ainda não maduros”, como a flexibilização do desarmamento
A Câmara vai, por exemplo, acelerar a discussão da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Foro Privilegiado, no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), e votar um tímido pacote de Segurança Pública no plenário da Câmara, na semana de 6 a 10.
Em viagem a Israel, Maia afirmou que o pacote de Segurança Pública será menor do que o previsto, sem os temas mais polêmicos. Ele disse ao GLOBO que a questão do desarmamento, por exemplo, não faz parte do rol de propostas porque o assunto não está “maduro”.
O presidente da Câmara também não vai incluir PECs e outras propostas que mexam com direitos de corporações, como aumento de benefícios, porque não quer repetir a experiência de ver a Casa lotada de policiais armados.
Entre o rol a ser definido, Maia tem como opções projetos que tratam do uso de algemas e bloqueio do sinal de celular em presídios. O deputado Alberto Fraga (DEM-RJ) disse que entregou a Maia uma série de propostas, sendo a mais polêmica a que proíbe progressão de pena para quem assassinou policiais.
— O (tema do) desarmamento ainda não está maduro — disse Maia.