Desejo do PSB é ter candidatura própria a presidente, diz Siqueira

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O presidente reeleito do PSB, Carlos Siqueira, disse neste sábado que o desejo maior dentro do partido é ter candidato próprio a presidente. Mas, ele evitou comentar se essa hipótese tem maior probabilidade de acontecer em relação às alternativas de apoiar outro candidato, ou não participar diretamente da disputa presidencial.

Segundo Siqueira, ainda é cedo para apontar uma tendência porque os principais partidos ainda não se definiram também, tornando o quadro mais incerto.

Siqueira afirmou que ainda não há definição sobre a entrada do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, no partido. “Joaquim Barbosa está convidado, mas ele sempre se mostra em dúvida”, disse o presidente do partido, explicando que no convite feito para Barbosa está subentendido que ele seria o candidato do partido à presidência do país. “Ele tem mais um mês para essa decisão”, lembrou Siqueira.

Em relação à diretriz aprovada em resolução na sexta-feira, de que o PSB só fará aliança com quem tenha afinidade partidária e tenha sido contra as privatizações e reformas patrocinadas pelo presidente Michel Temer, Siqueira evitou se dizer se isso inviabilizaria um apoio ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em sua candidatura presidencial. As informações são de Fabio Graner – Valor Econômico.

“Não vou personalizar a decisão que tomamos sobre as eleições”, disse o presidente do PSB. Ele lembra que a resolução confere à direção partidária a prerrogativa de decidir se o partido terá candidato, apoiará alguém ou se ficará fora do pleito.

Siqueira também ressaltou que o PSB já tem dez candidatos para governos estaduais, incluindo o vice-governador de São Paulo, Márcio França, que assume a cadeira de Alckmin em abril. Segundo o presidente do PSB, a candidatura de França ocorrerá com ou sem o apoio do PSDB paulista, que cogita ter uma candidatura própria. Ele reconheceu que as negociações com os tucanos não evoluiu.

Além disso, o PSB negocia a entrada de dois novos quadros que podem disputar os governos do Rio Grande do Norte e do Paraná. Pelo Estado nordestino, o nome é o do vice-governador do RN, Fábio Dantas. Pelo Paraná, o ex-senador Osmar Dias negocia a filiação ao PSB, segundo Siqueira.

As declarações de Siqueira foram feitas após a reunião fechada para eleição da Executiva Nacional do PSB. Além dele, a Executiva eleita tem como primeiro vice-presidente o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o ex-ministro Aldo Rebelo como vice-presidente de relações interpartidárias, e o ex-governador Renato Casagrande como secretário-geral.

Márcio França ficou como secretário nacional de finanças do partido e o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, como vice de relações institucionais, em um total de 43 membros.

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