Com a votação dos últimos dois destaques, a comissão da reforma política na Câmara concluiu nesta terça-feira a análise do relatório que muda o sistema eleitoral, instituindo o chamado distritão, e cria o fundo eleitoral público com valor estimado em R$ 3,6 bilhões, vindos das receitas correntes líquidas da União. A matéria, agora, já está pronta para ser votada em plenário.
Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), a reforma política precisa ser aprovada por pelo menos 308 dos 513 deputados em dois turnos na Câmara e por 49 votos dos 81 senadores, também em dois turnos.
O distritão gera polêmica entre os deputados e, na comissão, foi aprovado por 17 votos a 15. Por esse modelo, o deputado ou vereador mais votado ganha a eleição. O sistema atual leva em conta um cálculo em que são considerados os votos no candidato e os votos nos partidos do próprio candidato e nos partidos coligados a ele.