Governo Temer troca contrato por voto na Previdência

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Novo ministro da articulação política, Carlos Marun adotou o estilo trator para conseguir adesão de deputados à reforma da Previdência. Ele levantou todos os pedidos de empréstimos protocolados na Caixa por Estados, capitais e outras grandes cidades e condicionou a assinatura dos contratos à entrega de votos pelos governadores e prefeitos, que exercem influência sobre os parlamentares. O primeiro a sofrer pressão foi o governador de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB), que deixou o Planalto na última quarta-feira reclamando.

A lei é para todos. O governador de Sergipe disse à Coluna que saiu chocado da reunião. “Marun me falou que há vários contratos com a Caixa, mas o governo só vai liberar após a votação da reforma. Achei uma coisa fora de propósito. Me deixou frustrado”, disse.

Pressa. Sergipe tenta um empréstimo de R$ 560 milhões com a Caixa para a recuperação de rodovias. Se o dinheiro sair só em fevereiro, após a votação da reforma, vai coincidir com o início das chuvas no Nordeste, em março, o que inviabiliza as obras.

Marun por Marun. Carlos Marun tem se definido como um “político Coca-Cola”, que causa reação nas pessoas. É o contrário do “político Coca diet”, que “não engorda e não incomoda”. Sobre o toma lá dá cá, não ligou de volta. As informações são da Coluna do estadão.

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