Luislinda deixa vagos 22 cargos de chefia e é acusada de omissão

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A Procuradoria-Geral da República vai analisar denúncia apresentada contra a ministra Luislinda Valois em que é acusada de “omissão e gestão irresponsável” da pasta de Direitos Humanos. O pedido é do Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que reúne cerca de mil instituições da sociedade civil. A entidade alega que vários cargos não foram preenchidos pela ministra, o que afeta os trabalhos da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, entre outras, e a acusa de “atuar de forma persecutória contra servidores do ministério”.

O chefe sumiu. Ao todo, 22 cargos de chefia estão vagos no ministério comandado por Luislinda. Somente na Secretaria de Igualdade Racial seis áreas estão sem coordenadores. Na Secretaria da Criança e do Adolescente, duas diretorias não têm comando. A conta não inclui os cargos vagos no terceiro escalão.

É com Temer. Na denúncia encaminhada à procuradora dos Direitos do Cidadão Deborah Duprat (o protocolo é do último dia 15), o Fórum informa que tentou dialogar com a ministra Luislinda, mas ela alegou que “tais cargos pertencem ao presidente da República”. As informações são da Coluna do Estadão.

Traduzindo… “O que causa estranheza e sugestão de que estão sendo seguradas para eventuais trocas políticas que beneficiariam os interesses pessoais do presidente”, diz o documento.

Com a palavra. A pasta informou que as nomeações “não dependem apenas do ministério” e que “aguardam a liberação da Casa Civil e do Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal (Siorg)”. Sobre a denúncia, diz que o gabinete não foi notificado.

Na mira. Após o PSDB desembarcar do governo, a ministra Luislinda deixou o partido para tentar permanecer no cargo. Desde que se comparou a um escravo, como revelou a Coluna, a pasta dela é cobiçada por outros partidos da base governista.

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