No Rio, interventor pede a volta de mais de 3 mil policiais e agentes cedidos

Interventor quer a volta de mais de 3 mil policiais e agentes Foto: Ailton Freitas

Em uma reunião que aconteceu esta semana no Palácio Duque de Caxias, quartel-genral do Comando Militar do Leste, oficiais do Exército deram um recado a representantes das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Administração Penitenciária: grande parte dos 3.113 servidores dessas instituições que estão cedidos a outros órgãos terá de reassumir seus postos originais.

A decisão partiu do general Walter Braga Netto, responsável pela intervenção federal na segurança pública do estado. Ele já determinou a suspensão de novos empréstimos de pessoal, com o objetivo de reforçar ações de patrulhamento nas ruas e a vigilância em presídios.

Há policiais, bombeiros e agentes penitenciários cedidos para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça, entre outros órgãos, além de prefeituras. A equipe de assessores de Braga Netto verificou que 2.044 PMs trabalham fora dos quartéis. Esse efetivo é maior, por exemplo, do que o número de homens mobilizados para fazer o policiamento dos 13 municípios da Baixada Fluminense, região habitada por 3,73 milhões de pessoas. E as distorções provocadas pela cessão de servidores não param por aí. As informações são de Marcos Nunes / Rafael Soares / Vera Araújo – O Globo.

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