O deputado federal e presidente do diretório regional do PMDB, Walter Alves, acabou votando para livrar Temer – amigo do seu primo e ex-ministro Henrique Alves que se encontra preso por recebimento de propina nas obras da Arena das Dunas – de responder no Supremo Tribunal Federal (STF) a processo que, se instalado, provocaria o afastamento do presidente por até 180 dias.
Apesar de fazer jogo de esconde e esconde, Walter Alves, na hora onça beber água, votou ontem pela rejeição da denúncia. Agora, Temer responderá no STF somente após a conclusão do mandato, em 31 de dezembro de 2018. O procurador-geral Rodrigo Janot, porém, deverá apresentar outra denúncia contra Temer, por organização criminosa e obstrução de justiça.