Ataque em mesquita no Sinai mata mais de 100 e deixa 120 feridos

Ataque a mesquita na Península do Sinai deixou dezenas de mortos e feridos

Pelo menos 115 pessoas foram mortas e outras 120 ficaram feridas em um ataque contra uma mesquita no norte da Península do Sinai, no Egito, informou na manhã desta sexta-feira, 24, a televisão pública do país. Nenhum grupo insurgente assumiu responsabilidade imediatamente pelo atentado, o mais mortífero na região nos últimos três anos.

De acordo com as primeiras informações, supostos militantes atingiram a mesquita de Al-Rawdah, em Bor al-Abed, a oeste da cidade de Arish, com uma bomba e realizaram um ataque a tiros. Testemunhas relataram que mortos e feridos foram levados em ambulâncias a hospitais da região.

O presidente egípcio, Abdel-Fattah al-Sissi convocou uma reunião de emergência de seu gabinete de segurança após o ataque, informou a agência de notícias estatal Mena.  O Ministério de Saúde aumentou o alerta do serviço de ambulâncias e de todos os hospitais da província, segundo a Mena.

Testemunhas disseram ao jornal oficial egípcio Al Ahram que a mesquita Al-Rawdah pertence à comunidade sufista. Até o momento, nenhum grupo extremista reivindicou este atentado.

As forças de segurança do Egito têm combatido insurgentes do braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), chamada Wilayat Sina, onde militantes islamistas mataram centenas de policiais e soldados nos últimos três anos.

Os terroristas têm atacado principalmente as forças de segurança egípcias em suas ações armadas, mas também tentam ampliar suas ações para fora da península, atacando igrejas e peregrinos cristãos. / REUTERS e EFE 

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